Profecia, a Saga de Mordecay (cap. 4 parte 2)


A Paz do Senhor Amigos do RPG Cristão. 
Sei que estou devendo alguns posts melhores, não estou me justificando mas endo em um período de baixa criatividade, principalmente para escrever (espero que isso acabe logo), mas enquanto isso para não deixar o blog às moscas vou postando mais alguns trechos do "Romance", (já não dá mais para chamar de conto não é) Profecia, A saga de Mordecay. 
Lembrando também que A saga de Mordecay é uma ficção ambientada no universo ficcional de Profecia-RPG que você encontra na página de downloads deste blog.
 
Boa leitura.
Se você ainda não está acompanhando leia os capítulos anteriores clicando nos links abaixo.

Capítulo 1 parte 1 Capítulo 1 parte 2 Capítulo 1 Final Capítulo 2 parte 1 Capítulo 2 parte 2 Capítulo 2 Final Capítulo 3 parte 1 Capítulo 3 parte 2 Capítulo 3 parte 3 Capítulo 3 parte 4 Capítulo 3 Final Capítulo 4 parte 1

O pequeno jato de cerca de 20 metros pousou de barriga jogando para o alto terra e lama no local do impacto, a uns cem metros de onde estavamos. O avião deslizou, levantando mais detritos de solo e vegetação, deixando um rastro escavado na terra lamacenta, com alguns pedaços da fuselagem que se soltaram durante o trajeto. A ponta da asa esquerda bateu em alguma coisa rompendo-a mais ou menos na metade, um estilhaço de metal que se soltou da asa foi sugado pela turbina e provocou uma pequena explosão enquanto a atravessava destruindo seus mecanismos internos e incendiando-a.
O impacto da asa e a parada brusca do motor destruído fizeram com que o avião girasse quase 90º, deslizando mais alguns metros de lado até parar cerca de 400 metros à frente de onde tocou o chão pela primeira vez. Tudo devidamente registrado pela incansável câmera de Tarso.
As mulheres entram em pânico, gritaria e desespero geral, enquanto eu e Oscar avaliavamos a situação. Sabiamos que se houvesse alguém vivo dentro da aeronave, cada segundo contava, ordenei então que todas as mulheres desembarcassem rapidamente, enquanto isso o capitão Oscar já havia pulado para dentro do veículo por uma das laterais e procurava o extintor de incêndio. Dr Rubens saiu do transe melancólico em que estava pela perda dos filhos e começou a procurar no bagageiro do ADT pelo kit de primeiros socorros, mas foi o jovem Ralphe quem encontrou no compartimento ao lado do assento do piloto. Todas as mulheres saíram do ADT, menos Gabriela, uma das jovens hóspedes.
- EU MANDEI TODAS SAIREM. RÁPIDO! – ordenei já me preparando para acelerar o ADT.
- SOU ENFERMEIRA POSSO AJUDAR. – gritou a jovem mantendo-se em pé entre dois assentos.
Nesse meio tempo, Henrique e Cristofer também já estavam a postos dentro do aero deslizador.
- OK! OSCAR COORDENE A AÇÃO! – Gritei enquanto acelerava o ADT a toda força.
- SIM SENHOR CAPITÃO! – Respondeu Oscar por puro instinto, já sentindo os efeitos da descarga de adrenalina em seu organismo.
Desliguei os motores do aero deslizador a mais ou menos 100 metros do local onde o avião havia parado e deixei o veículo deslizar até uns 50 metros do avião. Antes mesmo de parar o capitão Oscar já havia pulado e estava correndo em direção ao avião. Então um estouro o fez parar e chamou a atenção de todos. Uma pequena explosão controlada lançara a porta da aeronave a uns dois metros de distância. Assim que o ADT parou Cristofer saltou e disparou em direção à turbina incendiada com o extintor nas mãos, Grabriela e o Dr. Rubens sairam logo atrás com a maleta de primeiros socorros nas mãos e rumando para a porta do pequeno jato. Oscar encostou-se de costas ao lado da porta, de modo que quem estivesse dentro do avião não pudesse vê-lo, fez sinal para que o médico e a enfermeira esperassem onde estavam e gritou para dentro da aeronave:
- AJUDA CHEGANDO! ESTÃO TODOS BEM?
- SIM. APARENTEMENTE SÓ FERIMENTOS LEVES. – veio a resposta de dentro do avião.
Oscar soltou a trava do coldre, deixando sua pistola livre caso fosse necessário sacá-la, poer ser militar em serviço, era o único que estava armado. Entrou com cuidado no avião, segundos depois, do lado de fora da aeronave, 3 pequenas placas se desprenderam da fuselagem próxima ao motor em chamas e uma espessa espuma começou a ser esguichada na direção da turbina, em segundos as chamas se extinguiram. Cristofer que já estava próximo tentando apagar o fogo com o extintor do ADT, se assustou e caiu para traz ficando praticamente coberto de espuma. Oscar apareceu novamente na porta do avião e chamou o Dr. Rubens e Gabriela. Enquanto Henrique ajudava Cristofer a se levantar, cheguei à porta da aeronave praticamente junto com o médico, Oscar estava ajudando os dois passageiros a se acomodarem novamente nas poltronas.
Um era claramente um agente federal, tinha mais ou menos 1,80 de altura, cabelos loiros bem cortados e jogados para trás, vestia um terno escuro típico de agentes federais. Tinha um corte no supercílio que sangrava muito e um dedo quebrado na mão direita. O outro era uma figura a parte, um jovem de pouco mais de 21 anos, sua aparência era um tanto exótica, vestia roupas muito largas, talvez para esconder o corpo franzino, coturnos longos, cinturão tipo militar com bolsas laterais, uns óculos pequenos e redondos com lentes escuras que se sobrepunham às de grau, cabelos e costeletas longas no estilo anos 1970, uma grossa corrente de prata no pescoço com um pendrive no lugar do pingente e um brinco na forma de um pequeno pingüim barrigudo. Incrivelmente ele não havia se machucado, estava um pouco assustado, mas bem.

Continua...

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