Olá amigos do RPG Cristão, segue mais uma parte da Saga de Mordecay. Espero que gostem.
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Capítulo 1 parte 1 Capítulo 1 parte 2 Capítulo 1 Final
Capítulo 2 parte 1 Capítulo 2 parte 2 Capítulo 2 Final
O hangar era uma estrutura impressionante, tinha mais ou menos 15 metros de pé direito, as grandes portas de aço deveriam ter no mínimo uns 12 metros cada uma, formando uma abertura total de quase 25 metros, porém o prédio em si deveria ter mais de 1.500 m2, não seria difícil guardar ali dentro uns 10 V-jets como o que me trouxera para o resort. Mesmo assim a verdadeira dimensão do prédio só era perceptível quando se estava muito próximo, pois sua parte externa tinha um formato semi-esférico e era coberta por vegetação rasteira, principalmente gramínea, e alguns arbustos. Não havia quinas, nem vincos onde as paredes tocavam o solo era como se fossem continuação do relevo. A única coisa que denunciava a existência do hangar ali eram as grandes portas que permaneciam abertas 24 horas por dia e as clarabóias que saltavam do gramado acima do prédio.
A obra A Semana Final de Alexandre Lissoni foi licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição - Uso Não Comercial - Obras Derivadas Proibidas 3.0 Não Adaptada.
Podem estar disponíveis permissões adicionais ao âmbito desta licença em www.rpgcristao.com.br.
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O hangar era uma estrutura impressionante, tinha mais ou menos 15 metros de pé direito, as grandes portas de aço deveriam ter no mínimo uns 12 metros cada uma, formando uma abertura total de quase 25 metros, porém o prédio em si deveria ter mais de 1.500 m2, não seria difícil guardar ali dentro uns 10 V-jets como o que me trouxera para o resort. Mesmo assim a verdadeira dimensão do prédio só era perceptível quando se estava muito próximo, pois sua parte externa tinha um formato semi-esférico e era coberta por vegetação rasteira, principalmente gramínea, e alguns arbustos. Não havia quinas, nem vincos onde as paredes tocavam o solo era como se fossem continuação do relevo. A única coisa que denunciava a existência do hangar ali eram as grandes portas que permaneciam abertas 24 horas por dia e as clarabóias que saltavam do gramado acima do prédio.
Logo que chegamos, Marcos tratou de
apresentar-me aos dois técnicos da Saunders Griffon que estavam trabalhando no
Aero deslizador. Ambos vestiam os uniformes azuis e pretos característicos da
empresa que representavam. A Saunders Griffon era uma das maiores fabricantes
de veículos a colchão de ar do século XXI, formada a partir da fusão entre duas
grandes fabricantes de hovercrafts do final do século XX e inicio do XXI, a
empresa se orgulhava da superioridade técnica de seus produtos e do
profissionalismo de seus colaboradores. Os dois técnicos pararam o que estavam
fazendo e vieram ao nosso encontro, o mais velho era Pieter, o Técnico Sênior, um
inglês de aparência esguia e elegante, sem o uniforme dificilmente seria
identificado como técnico mecânico, deveria ter uns 45 anos e falava muito mal
o português. O mais jovem era o “treinee”, Paulo, tinha no máximo 20 anos,
ostentava uma brilhosa careca raspada com lamina de barbear, cavanhaque bem
aparado e um piercing na orelha. Assim que me viu, o jovem Paulo deixou claro
que era fã de corridas de Aero deslizador.
– Santo Deus!!! Isso deve ser pegadinha!!!
Não acredito!! É o senhor mesmo? Miguel Mordecay, bi campeão da Copa Slide? Sou
seu fã. É um prazer conhecê-lo “Capitão”. – o jovem treinee entusiasmado
referia-se ao meu apelido nas pistas enquanto apertava e balançava minha mão
num entusiasmo incontido.
– Sim sou eu mesmo, o prazer é meu. –
respondi de forma simpática e sorridente.
Logo que pedi baixa da marinha, não consegui ficar parado e juntamente com um amigo, montei uma equipe de Aero deslizador de Competição, pilotei por três anos na Copa Slide e fui campeão duas vezes em anos consecutivos. Afastei-me no ano seguinte quando os organizadores do campeonato modificaram algumas regras que acabaram comprometendo a segurança dos pilotos. Tentei alertá-los e negociar uma alternativa que fosse mais segura, mas como a organização do evento não aceitou, deixei de correr.
Logo que pedi baixa da marinha, não consegui ficar parado e juntamente com um amigo, montei uma equipe de Aero deslizador de Competição, pilotei por três anos na Copa Slide e fui campeão duas vezes em anos consecutivos. Afastei-me no ano seguinte quando os organizadores do campeonato modificaram algumas regras que acabaram comprometendo a segurança dos pilotos. Tentei alertá-los e negociar uma alternativa que fosse mais segura, mas como a organização do evento não aceitou, deixei de correr.
– “It´s wonderfull”, eu já saber que SG-X
estar em boas “manos”! – o técnico sênior brincou num misto de inglês,
português e espanhol. - E logo, também em tom de brincadeira foi corrigido por
Paulo.
– Mãos, Sr Pieter, Mãos!
– Ah rapaz você entender o que eu querer
dizer. Este língua de vocês “very dificult”. Mas vamos ao “trabajo”. –
respondeu Pieter bem humorado. – mister Mordecay, “this is the Saunders Griffon
SG-X Special”, para facilitar nossa “comunicación, mister Paulo, my assistant,
continuar the apresentación”.
- Obrigado Sr. Pieter. Bem Sr. Mordecay,
como meu superior já informou este é o SG-X Special da Sauder Griffon, a última
palavra em aero deslizador. Por ser um modelo personalizado e adaptado para a
função de lazer o SG-X comporta confortavelmente 19 passageiros mais o
condutor, porém não tem muito espaço para bagagem. Seu moderno sistema de
sustentação distribui sob toda a superfície do veículo o ar que os 3 rotores de
sustentação frontais puxam, com isso conseguimos oferecer maior estabilidade,
com uma saia flexível muito menor. O sistema de propulsão do SG-X é dotado de 2
motores Pratt & Whitney com
hélices duplos proporciona impulsão de até 65 nós com facilidade, o dispositivo
de reverso pode não só auxiliar na parada como também reverter a velocidade de
um ou dos dois motores, facilitando manobras de giro e mudanças de direções. O
sistema de manobras e direção é composto pelo leme central, os lemes vetoriais
acoplados aos propulsores e os freios aerodinâmicos localizados na carcaça
externa dos propulsores... – Paulo continuou explanando todas as qualidades do
aparelho, embora eu estivesse mais interessado é em colocá-lo logo para
funcionar.
Continua...
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